Universo em expansão: Learning Village aposta em modelo de negócio que favorece amplo ecossistema de inovação

Só nos 12 primeiros meses de operação, o Learning Village apoiou o desenvolvimento de mais de oito projetos, contribuindo na conexão entre startups e empresas e ajudando na aceleração da inovação e educação.

FD Fotografia  AW-LearningVillage_072Learning Village aposta em modelo de negócio que tem atraído startups e grandes empresas. (Foto: Divulgação)

Para além dos unicórnios, os números do mercado brasileiro de startups mostram grandes oportunidades para o desenvolvimento de produtos, serviços, e claro, soluções para melhorar as condições dos consumidores e de toda a sociedade. De acordo com levantamento realizado pela Associação Brasileira de Startups do Brasil (Abstartup) e pelo Centro de Inovação para a Educação Brasileira (CIEB), entre 2019 e 2021, as edtechs cresceram 26%, representando atualmente mais de 5% das startups de maior destaque no Brasil.

O segmento educacional é apenas um dos exemplos de sucesso deste vasto ambiente que já ultrapassou a marca de 14 mil jovens empresas, tendo em vista o potencial de escalabilidade e a oferta de parcerias com importantes setores da economia. É neste universo de possibilidades que surgiu no final de 2020 – em plena pandemia – o Learning Village, primeiro hub de inovação e tecnologia com foco em educação e desenvolvimento de pessoas da América Latina, fundado pela SingularityU Brazil e HSM.

“Inauguramos o Learning Village em meio a um cenário desafiador, pois entendemos que o hub seria um espaço de networking, troca e aprendizados, ferramentas essenciais para o momento que estávamos e continuamos vivendo. O espaço nos permitiu construir mais do que isso: conseguimos conectar empresas, associações, startups e fundos de investimento com foco no desenvolvimento de projetos e para impactar positivamente todo o nosso ecossistema, principalmente quando a gente fala de educação”, explica Reynaldo Gama, CEO da HSM e CO CEO da SingularityU Brazil.

Gama2Reynaldo Gama, CEO da HSM e CO CEO da SingularityU Brazil. (Foto: Divulgação)

Engajamento

Só nos 12 primeiros meses de operação, o Learning Village apoiou o desenvolvimento de mais de oito projetos, contribuindo na conexão entre startups e empresas e ajudando na aceleração da inovação e educação. A Engage, plataforma LMS (sistema de gestão de aprendizagem e EAD) que utiliza gamificação e inteligência artificial para aumentar em quatro vezes o engajamento dos seus colaboradores, por exemplo, desenvolveu um projeto para um cliente com a HSM. Já a NewSchool, movimento educacional comprometido com a periferia, e a Vibra, iniciaram uma parceira para produção de conteúdos e trilhas de aprendizado.

Hoje, o espaço conta com 44 startups no ecossistema, entre outras grandes empresas com soluções que atuam no desenvolvimento de pessoas, independente do segmento de atuação. O cenário híbrido e a busca das empresas por ações disruptivas acabaram potencializando o empreendimento.  Para este ano, o Learning Village tem como meta abrigar quase uma centena de startups como residentes digitais, atrair novos parceiros e ocupar 100% de sua capacidade. Além disso, como um espaço under construction, estão previstas a abertura de mais andares, além da continuidade da realização de eventos diários como palestras, cursos e gravações em seus estúdios de podcast.

FD Fotografia  AW-LearningVillage_046Hoje, o espaço conta com 44 startups no ecossistema. (Foto: Divulgação)

Atuação

Álvaro Machado, COO do LV, explica que quando o projeto foi estruturado, a jornada de inovação aberta das empresas, capacidade de alcançarem melhores resultados e o trabalho em comunidade foram os grandes pilares para o desenvolvimento da infraestrutura, ambientes e mecânica de atuação do empreendimento. “Entendemos a importância de uma empresa se relacionar com outras e buscar oportunidades, mas para isso queremos desenvolver pessoas melhores que possam construir empresas melhores e, consequentemente, resultados melhores, transformando o Brasil. O desenvolvimento humano é a base para tudo isso acontecer”, analisa o executivo.

Machado explica que o mercado de startups já está bem amadurecido no Brasil, pois elas compreenderam a importância de se conectarem com grandes empresas em busca de investimentos. “As startups nos procuram muito com esse objetivo, tanto que as posições no Learning Village são ocupadas sempre por profissionais estratégicos como CEOs e outras lideranças. As startups que estão no VL são aquelas que já têm um produto na rua, algum tipo de cliente e com um modelo de negócio mais definido, mas querem o conhecimento das grandes companhias para ganhar força e robustez”, finaliza.

Alvaro1Álvaro Machado, COO do LV. (Foto: Divulgação)

Incentivo

A Ânima Educação anunciou a criação do seu primeiro Corporate Venture Capital (CVC), que parte incialmente de R$ 150 milhões destinados para investimentos nos próximos anos em startups das mais variadas especialidades. O fundo de investimento Ânima Ventures tem como principal objetivo fomentar o ecossistema de educação e dar a possibilidade de educadores, colaboradores e parceiros co-investirem e se tornarem sócios das iniciativas.

Esse movimento é um processo que a Ânima vem se preparando há três anos quando decidiu por meio da HSM e Singularity University pelo lançamento do Learning Village. Durante esse processo ainda investiu em duas startups: a MedRoom, startup voltada para o desenvolvimento de soluções em tecnologias imersivas no setor de saúde; e na Gama Academy, escola de tecnologia que seleciona e capacita profissionais para atuarem nas áreas de programação, design, marketing e vendas.

Infraestrutura

Localizado no bairro da Vila Madalena, o Learning Village conta com diversos pavimentos distribuídos em três mil metros quadrado que, além de desenvolver o ecossistema entre startups, grandes empresas e laboratórios de inovação, oferece um ambiente de networking, troca e aprendizado. Os residentes têm acesso a estações de trabalho, salas de reuniões e espaço para eventos. O Learning Village possui ainda estúdios de gravação, centrais de podcast e Espaço Maker com as principais e mais disruptivas tecnologias que estão impactando o mundo. Além de permitir aprender na prática os conceitos e tecnologia e testar, em tempo real, as soluções antes de irem ao mercado, e diversas áreas colaborativas. O Learning Village já conta com vários parceiros como Founding Partners: Ânima, BP – A Beneficência Portuguesa de São Paulo, Deloitte, Hospital Sírio-Libanês, Vibra e Vivo. O hub abriga também escolas de mindfulness e de programação e várias edtechs e hrtechs.

FD Fotografia  AW-LearningVillage_024Localizado no bairro da Vila Madalena, o Learning Village conta com diversos pavimentos. (Foto: Divulgação)

FD Fotografia  AW-LearningVillage_056No primeir ano, o Learning Village apoiou o desenvolvimento de mais de oito projetos. (Foto: Divulgação)

FD Fotografia  AW-LearningVillage_006Cenário híbrido e a busca das empresas por ações disruptivas acabaram potencializando o empreendimento. (Foto: Divulgação)

FD Fotografia  AW-LearningVillage_041O segmento educacional é apenas um dos exemplos de sucesso deste vasto ambiente. (Foto: Divulgação)

FD Fotografia  AW-LearningVillage_027Realização de eventos diários como palestras, cursos e gravações em seus estúdios de podcast. (Foto: Divulgação)

FD Fotografia  AW-LearningVillage_017LV favorece um amplo ecossistema de inovação. (Foto: Divulgação)