Nos bastidores com Silvia Braz, rainha do baile do Copa
A influenciadora e empresária recebeu Robb Report Brasil em sua suíte no hotel Copacabana Palace, no Rio, durante o Carnaval antes do baile que transformou o Golden Room num grande cenário surrealista e expressionista.
A influenciadora e empresária recebeu Robb Report Brasil em sua suíte no hotel Copacabana Palace, no Rio, durante o Carnaval antes do baile que transformou o Golden Room num grande cenário surrealista e expressionista.
Rainha do Baile do Copa neste Carnaval 2024, a comunicadora e empresária Silvia Braz recebeu Robb Report Brasil na Penthouse do hotel Copacabana Palace , no sexto andar do prédio histórico tombado (lá estão localizadas as 6 suítes presidenciais), onde, entre outras fábulas, Walt Disney teria criado o personagem Zé Carioca. A Penthouse fica ao lado da black pool, a piscina onde Lady Di nadou de madrugada para não ser fotografada.
Pouco antes de descer para os salões e para o Golden Room transformado num palco surrealista para o baile, Silvia discorreu sobre alguns luxos do hotel, que comemorou seu centenário no ano passado, e explicou sua homenagem à elegância de Carmen Mayrink Veiga (1927- 2017), considerada uma das mulheres mais refinadas e bem vestidas do Brasil.
Este é o seu primeiro baile de Carnaval no Copa, embora ela seja hóspede frequente. Ao receber Robb Report Brasil, Silvia já estava à bordo do primeiro dos dois looks arrebatadores criados especialmente para a ocasião. Ela vestia uma peça da marca novaiorquina Bronx And Banco, feita sob medida para ela.
No segundo look, Silvia optou por um vestido reestilizado pela estilista brasileira Patrícia Bonaldi e fez uma dupla homenagem. A peça é uma releitura de um vestido do estilista Guilherme Guimarães para a socialite Carmen Mayrink Veiga, criado nos anos 60, bordado à mão com cristais, pontos de luz swarovski e vidrilhos. O look demorou 16 dias para ser produzido.
“Estou abrindo, como o rainha do baile, o ano I dos próximos 100 anos do Copa”, diverte-se a influenciadora. “O Copa não é apenas um hotel, é um patrimônio histórico.”
Inspirado nos principais movimentos artísticos vanguardistas franceses, o Baile do Copa 2024, realizado na noite de ontem, ganhou o tema“EXTRAVANGARDE!” - uma fusão das palavras ‘extravagância’ e ‘avant-garde’. A seguir, alguns destaques sobre o tradicional abre alas 2024 do tradicional sábado de Carnaval Carioca.
Os ambientes do hotel se transformaram em expressões visuais dos movimentos Dadaísmo, Surrealismo, Expressionismo e Cubismo. No Golden Room, o destaque foi o Expressionismo. O espaço faz referência a Van Gogh, um dos percussores do movimento. O salão, que já recebeu personalidades ilustres ao longo dos últimos 100 anos, foi envolto em girassóis amarelos e dourados, que se complementam aos tons intensos de azul – uma experiência totalmente imersiva.
O Expressionismo projetado expandiu um Surrealismo sonhado, que invadiu os tradicionais salões do Copa. Os convidados foram levados para um mundo de sonhos e da imaginação, inspirado nas obras de René Magritte. A ideia foi explorar o inconsciente. Na pista de dança e na área externa do hotel, o Cubismo teve a sua vez. O movimento, presente nas obras de Picasso, trouxe à tona formas geométricas e abstratas. A direção artística foi de Gustavo Barchilon, da Barho Produções, e a cenografia foi assinada por Daniel Cruz.
A atmosfera carnavalesca ficou por conta de apresentações especiais do tradicional Cordão do Bola Preta, um dos blocos mais antigos do Rio de Janeiro e o último representante remanescente dos antigos Cordões Carnavalescos do Século XX.
A noite ficou ainda mais exultante com o show exclusivo de Emanuelle Araújo, atriz e cantora brasileira. No salão ao lado, os convidados também assistiram ao cantor Tiago Abravanel.
A rainha Silvia Braz reinou fechando a noite com o seu look vermelho, releitura da estilista Patrícia Bonaldi. Ela homenageou a socialite Carmem Mayrink Veiga (1927-2017), ícone da alta sociedade carioca, considerada uma das mulheres mais elegantes do Brasil em sua geração, e o estilista Guilheme Guimarães (1940-2016), uma das lendas brasileiras dos primórdios da moda nacional.