ARTIGO: Os aprendizados do tempo de pandemia

Fábio Fernandes é Head das unidades LIDE. (Foto: Divulgação)

A pandemia da Covid-19 teve início com uma série de incertezas e cenários instáveis que foram acompanhados de ajustes nas estratégias, atividades de contenção e replanejamento com objetivos a curto prazo.

Neste momento, ficou visível a necessidade de flexibilidade e capacidade de adaptação rápida para atender as exigências do momento e oferecer novas soluções aos clientes. Com o passar do tempo, essas ações foram se consolidando e direcionando as iniciativas em busca do equilíbrio e manutenção dos negócios.

A situação inesperada e imprevista, principalmente, em relação ao tempo de duração e mudanças constantes também representou um grande aprendizado e veio acompanhada de oportunidades para os líderes com espírito empreendedor.

A ordem do momento foi inovar, reinventar, criar e executar. Assim, notamos que muitas transformações irão continuar por questões estratégicas, mas outras anteciparam mudanças necessárias e que serão irreversíveis para manter o crescimento e a presença no mercado cada vez mais competitivo e com um público exigente. Assim, vamos refletir sobre alguns aprendizados que a pandemia deixa como legado para os empreendedores.

Acredito que o mais claro são as condições e postura envolvendo a flexibilidade e resiliência, já que mudanças abruptas exigem respostas rápidas para aproveitar as melhores oportunidades.

A diretora executiva do Grupo SEB, Thamila Zaher, é uma referência neste contexto, já que o setor educacional sofreu um grande impacto durante a pandemia e precisou repensar todo o processo de aprendizagem acelerando a transformação digital nas escolas com a implantação de novas ferramentas e plataformas com mensuração de aprendizados e acompanhamento do desenvolvimento dos estudantes.

A gestão da empresa demonstrou com muita competência a importância de estar conectada e de disponibilizar soluções que gerem valor aos seus clientes, parceiros e stakeholders criando um ecossistema completo. A estratégia envolve o foco em seu segmento, a oferta de produtos/soluções compatíveis ao esperado e a busca por elementos de inovação que garantem essa condução futura sem perder os timings do mercado. Seguramente, a experiência do Grupo SEB, demonstra que a transformação digital é um movimento sem volta para todas as empresas.

Outro importante aprendizado que os estabelecimento devem manter no pós-pandemia são as ações envolvendo a experiência do cliente como forma de gerar valor para a marca e para a qualidade dos produtos e serviços disponibilizados.

Neste sentido, o CEO da empresa WHF Design Company, Fabrício Gimenes, presidente do LIDE Futuro Ribeirão Preto, comenta a importância de utilizar a tecnologia como um facilitador e destaca a estratégia de omnichannel (multicanais), as mudanças nos modelos de trabalho (home-office) e, claramente, a presença digital como as principais estratégias que vieram para ficar e que serão priorizadas por muitos segmentos.

Por meio da visão compartilhada por esses profissionais de destaque e com um olhar amplo sobre o cenário, seguramente, os empreendedores perceberam e estão sabendo identificar as oportunidades por meio da aceleração da conectividade e da digitalização dos processos, que permitem maior eficiência, redução de custos, agilidade e

proporcionam novas experiências e facilidades para o cliente. Os momentos de incerteza em relação à pandemia ainda persistem, mas as empresas que fizeram a “lição de casa” com certeza irão manter esse aprendizado e colher os resultados transformando a crise em oportunidade.