"Empresas e líderes têm de exercer papel de resistência", defende Juliana Azevedo, da P&G

Segundo a presidente da P&G, o Brasil é considerado o terceiro maior potencial da categoria em que a marca atua.

juliana2Presidente da P&G no Brasil, Juliana Azevedo, participa do LIDE Mulher Talks. (Foto: Reprodução)

A presidente da P&G no Brasil, Juliana Azevedo, defendeu o protagonismo da classe produtiva e dos líderes empresariais no processo de retomada econômica do país e na redução de impactos sociais. Ela participou do LIDE Mulher Talks nesta terça-feira (18), transmitido ao vivo pelas plataformas do LIDE.

A presidente do LIDE Mulher e da UPS Brasil, Nadir Moreno, a vice-presidente executiva do Grupo Doria, Celia Pompeia, e a diretora-geral de publicidade do Grupo Doria, Bia Cruz, fizeram a mediação da live. A gravação está disponível na íntegra na TV LIDE.

"A história nos mostra que as minorias tendem a sofrer mais em crises como a ocasionada pela pandemia. Empresas e líderes têm de exercer papel de resistência. Na pandemia, por exemplo, nós não recuamos. Nós avançamos com métricas de responsabilidade social", disse.

Segundo Juliana, o Brasil é considerado terceiro maior potencial da categoria em que a marca atua. A companhia controla, entre outras, as marcas Pantene, Pampers, Vick, Oral-B e Gillette. No segundo trimestre fiscal deste ano, a empresa registrou lucro líquido de US$ 3,85 bilhões.

"Nós embarcamos no Projeto Brasil, que tem como o primeiro objetivo fazer com que a P&G ganhe mais protagonismo por meio do crescimento rentável, independentemente da crise. Nosso segundo pilar é que a gente inspire o mundo. Ganhar no Brasil demanda talento, resiliência e criatividade".

Durante a pandemia, a companhia teve que manter 3 mil funcionários em atividade nas fábricas e em pontos de venda. "Então tivemos que trabalhar com prioridades. A primeira foi a segurança. Cada estado tinha regras específicas, então nos adaptamos. Estabelecemos protocolos para tudo acontecer.

Outra preocupação, segundo a presidente da P&G, foi garantir o abastecimento. "Nós víamos na mídia o problema do desabastecimento fora do país. Nos preparamos para isso não acontecer por aqui e não aconteceu. Conseguimos garantir a entrega dos produtos e ajudar quem precisava".

Juliana disse ainda que a P&G ajudou a suprir as necessidades das pessoas e dos profissionais que estavam na linha de frente de combate à pandemia. "Nós ativamos a agenda de cidadania que a empresa tem na essência, sendo realmente uma referência no mercado brasileiro, tendo boas métricas e práticas".

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LIDE Mulher Talks reuniu lideranças corporativas. (Foto: Reprodução)

Trajetória

Formada em Engenharia Industrial e bacharael em Direito, Juliana Azevedo iniciou a trajetória profissional na P&G ainda como estagiária. Com mais de 20 anos de experiência em marketing, planejamento estratégico e gerenciamento, já trabalhou com times do Brasil, EUA, Genebra, Índia e China.

Possui, ainda, experiência na integração de Wella e Gillette no país e muito conhecimento na área de vendas. Conhecida por sua energia e pensamentos disruptivos, assumiu a presidência de uma das maiores operações da P&G globalmente, focada no desenvolvimento de inovações que impactem positivamente os consumidores, varejo e comunidade.