Quinta da Bacalhôa Centenarium é um vinho para os 100 anos

O tinto Quinta da Bacalhôa Centenarium 2015 coroa um século da vinícola portuguesa.

vinho"Desde 2010 os enólogos acompanham a evolução de nossos melhores vinhos", dz Karene Vilela, CEO da Portus, importadora parceira do Grupo Bacalhôa.

O Quinta da Bacalhôa Centenarium 2015 é um tinto único, elaborado para comemorar os 100 anos da Bacalhôa Vinhos de Portugal,  em 2022. Mas, acredite, ainda é um tinto jovem, mes- mo com quase uma década de vida, e que deve ganhar mais complexidade com o tempo de guarda em garrafa.

“O lado vigoroso do cabernet é domado pela polidez do merlot e avivado e apimentado pelo petit verdot, resultando elegante, fresco, com imensa classe. E a prometer muita vida pela frente”, escreve a revista Grandes Escolhas, referência nos rótulos portugueses.

Foi a complexidade da safra de 2015 que resolveu o dilema dos enólogos em elaborar um tinto para comemorar os 100 anos da empresa, que nasceu em 1922, então com o nome de João Pires & filhos, e na década de 1980 ganhou o nome de seu tinto mais famoso, o Bacalhôa.

“Desde o início da década de 2010 que os enólogos acompanham a evolução dos nossos melhores vinhos, plane- jando um rótulo comemorativo”, explica Karene Vilela, CEO da Portus, importadora brasileira parceira do Grupo Bacalhôa.

As degustações em barricas, logo de- pois da fermentação de suas uvas, indicavam a qualidade do vinho. E, assim, este blend de cabernet sauvignon (a Bacalhôa foi a primeira vinícola a plantar essa variedade em Portugal), merlot e petit verdot ganhou um tratamento vip. A primeira decisão foi a de aumentar o estágio que o tinto passaria em barricas de carvalho francês novas para 24 meses.  

A EVOLUÇÃO NAS CAVES

Depois, o vinho permaneceu nas caves da vinícola localizada na Península de Setúbal, sendo provado anualmente. É o processo que seguem as vinícolas quando pensam em um rótulo especial, mas que precisam de tempo de evolução em garrafa – o exemplo mais conhecido é do Barca Velha, também um rótulo português, mas que nasce no Douro, e não chega ao mercado antes de oito ou mais anos de sua safra (o Barca Velha 2015, foi lançado neste ano). Como as degustações confirmaram o potencial do vinho, o rótulo foi batizado de Centenarium, e ganhou uma embalagem especial para o lançamento. No Brasil, o vinho é comercializado pela Épice, por R$ 1.550 cada garrafa.