LinkedIn alcança o marco de 75 milhões de usuários e usuárias no Brasil: mais de 60% da força de trabalho nacional possui um perfil na rede
Além de buscar emprego, se conectar com outros profissionais e se manter atualizado sobre o mercado de trabalho são as outras principais razões pelas quais os brasileiros acessam o LinkedIn.
Além de buscar emprego, se conectar com outros profissionais e se manter atualizado sobre o mercado de trabalho são as outras principais razões pelas quais os brasileiros acessam o LinkedIn. (Foto: Unsplash)
O LinkedIn, a maior rede social profissional do mundo, anuncia que ultrapassou o marco de 75 milhões de usuários no Brasil, o que representa uma penetração de 60% na força de trabalho. Com um crescimento médio anual de quase 15%, o país é o terceiro maior mercado em número de usuários, ficando atrás somente dos Estados Unidos e da Índia.
Esse momento está alinhado com outras conquistas globais, como o recente marco de 1 bilhão de usuários(as) globalmente e o registro de uma receita anual global que ultrapassa US$15 bilhões.
“No Brasil, 150 mil novos usuários se juntam à plataforma semanalmente, evidenciando nosso crescimento contínuo. Reconhecemos que cada um deles tem uma jornada única e confia no LinkedIn para impulsionar seu sucesso profissional. Essas trajetórias enriquecem constantemente o mercado de trabalho brasileiro, fomentando diversidade e inovação”, comenta Milton Beck, Diretor Geral do LinkedIn para América Latina e África. “Na plataforma, temos uma grande representatividade de profissionais ingressando no mercado, além de trabalhadores de linha de frente. A base de usuários brasileira vem principalmente dos setores de serviços profissionais, manufatura, serviços administrativos, varejo e educação”, explica.
A Geração Z no LinkedIn e o impacto no mercado de trabalho
Atualmente, a Geração Z (nascidos entre 1997-2012) é o público que mais cresce na plataforma. Em 2010, eles representavam apenas 2,5% dos(as) profissionais na rede e, hoje, são 40% dos perfis, um pouco atrás dos Millennials, nascidos entre 1981-1996, (51%), mas significativamente à frente da Geração X, nascidos entre 1965-1980, (8,9%).
“A proporção de profissionais da Geração Z na plataforma do LinkedIn é mais expressiva do que sua representação na população brasileira, o que é extremamente relevante para nós. Nosso mercado é o segundo maior país em número de usuários(as) dessa faixa etária, estamos atrás apenas da Índia (41%) e na frente até mesmo dos Estados Unidos (20%). Esperamos que a Geração Z seja o maior público dentro da plataforma nos próximos cinco anos”, explica o executivo.
Essa grande representação da Geração Z também se reflete no mercado de trabalho. Um exemplo disso é que, de acordo com um levantamento do LinkedIn, 38% dos profissionais que atuam em hospitais e serviços de saúde fazem parte dessa faixa etária que engloba as pessoas da Geração Z. Elas ainda estão fortemente presentes no setor de varejo, onde representam 37% do total dos trabalhadores e no atendimento ao consumidor, com uma penetração de 36%, ambos considerados cargos de ‘linha de frente’.
O destaque dos trabalhadores linha de frente
De 2010 para 2024, a presença de profissionais que atuam diretamente com o público, em áreas que extrapolam o ambiente corporativo em funções chamadas ‘linha de frente’ aumentou em 112% na plataforma - atualmente, 47% dos usuários estão envolvidos em cargos desse tipo.
Hoje, existem 237 mil perfis de enfermeiras(os), 140 mil mecânicos(as), 106 mil garçonetes/garçons, 25 mil maquiadoras(es) e até mesmo mais de 500 palhaços profissionais que utilizam a plataforma para terem mais sucesso em suas carreiras.
Os usuários brasileiros estão espalhados por todo Brasil, e mais da metade estão fora do eixo Rio-São Paulo.
Conteúdo e networking no LinkedIn
Segundo uma pesquisa do LinkedIn, 65% dos(as) usuários(as) utilizam a rede para se candidatar a empregos no Brasil, com mais de um quarto (27%) afirmando que a plataforma é a principal ferramenta que utilizam para essa função. No entanto, reconhecem que os benefícios da rede também incluem: sentir-se conectado à sua rede profissional e se manter atualizado sobre informações do mercado de trabalho, com o LinkedIn sendo a primeira opção dos brasileiros que querem consumir conteúdos sobre desenvolvimento e networking.
Conteúdos informativos - publicações que focam em compartilhar conhecimento - estão ganhando ainda mais força, contando com o dobro de engajamento que as demais. Para fomentar ainda mais o compartilhamento de conhecimento na rede, desde 2012 a rede conta com os Top Voices, profissionais especialistas em determinadas áreas que produzem conteúdo inovador. No Brasil, há Top Voices desde estrelas de novelas de TV a profissionais da Geração Z. Entre eles estão: o economista Ricardo Amorim (+2,9 milhões de seguidores), a atriz Taís Araújo (+300 mil seguidores) e a empreendedora Maite Schneider (+93 mil seguidores).
“O LinkedIn é onde profissionais de diferentes áreas e níveis se reúnem para compartilhar informações, ideias e expertise, além de ajudarem uns aos outros a se tornarem mais bem sucedidos. Hoje, são quase 50 milhões de profissionais acessando a rede todas as semanas para buscar oportunidades, manter conexões e aprender”, explica o Diretor Geral.
O avanço da Inteligência artificial
A aposta do LinkedIn para o próximo ano é investir no uso da Inteligência Artificial Generativa. Ao implementar essa tecnologia em seus produtos, a rede espera que os profissionais possam dedicar mais tempo às partes mais humanas de seus trabalhos. Entre as novidades disponíveis no Brasil estão: artigos colaborativos, sugestões de mensagens de perfil e de mensagens diretas. Outras novidades estão previstas para os próximos meses.
Os resultados globais são positivos, onde 70% das sugestões feitas pela IA foram acatadas pelos(as) usuários(as). Além disso, dados do LinkedIn mostram que 90% dos profissionais que utilizaram as inovações disseram que a busca por emprego ficou mais fácil, enquanto 74% dos(as) recrutadores(as) dizem ter economizado tempo em suas atividades. O LinkedIn Premium, versão paga da plataforma e que conta com as principais ferramentas de IA, teve um crescimento de 25% em relação ao ano anterior e agora representa um negócio anual de US$1,7 bilhão.
“Olhando para o futuro, vemos que 38% dos executivos no País acreditam que essa tecnologia criará novas funções em suas organizações nos próximos dois anos. A ascensão da IA já está redefinindo nossos modelos de trabalho e, no LinkedIn, acreditamos que ela tem o poder de criar oportunidades para muitos profissionais”, explica Milton Beck.