Como pilotar um drone pode ajudar nos desafios de um executivo?
Conheça Paulo Henrique de Oliveira, o novo sócio da WHF, que chega para contribuir com a aceleração de projetos de impacto relacionados à consultoria e corporate venture capital.
Paulo Henrique de Oliveira, da WHF. (Foto: Divulgação)
Explorar trilhas, fazer registros fotográficos, praticar ciclismo, pescaria. Alguns dos hobbies de Paulo Henrique de Oliveira dão uma dimensão da pluralidade de seus interesses, mas um deles se destaca: pilotar drones.
“O drone traz uma visão tridimensional do todo, algo que todo executivo tem que ter na tomada de decisão, ser parte da solução e ter conhecimento amplo, visão geral. Por isso, acho que este lazer, que além de tudo rende boas imagens dos lugares onde passo, contribui para este treinamento de percepção, amplitude”, comenta PH.
No entanto, o que faz um executivo global, no auge de sua carreira, buscar novos desafios? Como Managing Director da Accenture no Brasil e diretor de negócios e marketing para a América Latina da Avanade, uma joint-venture global entre Accenture e Microsoft, Paulo Henrique conquistou resultados e construiu uma sólida carreira. Seus propósitos, porém, clamavam por algo mais desafiador.
“Me preparei para tirar um tempo sabático, um ano ou dois e depois buscar no mercado algo ligado à inovação, soluções digitais. E então veio a pandemia”, conta.
Nos últimos anos, Paulo Henrique se dedica a um prazer que o colocou em rota para realização de seus objetivos: ele estuda programas de geração de renda e Smart Cities (cidades inteligentes). Esse propósito foi um dos fatores que permitiram o encontro com a WHF e permitindo a concretização de investir em um projeto pessoal e com grande poder de transformação.
É com essa gama de habilidades e experiência de atuação no mercado nacional e internacional, formando um verdadeiro “blend” de objetivos pessoais e profissionais, que o executivo chega como novo sócio da WHF para contribuir com a aceleração de projetos de impacto relacionados à consultoria e corporate venture capital.
“Eu acredito que o futuro está nas pequenas e médias cidades. Por isso, estudo o comportamento e as tendências de desenvolvimento das pequenas e médias cidades, que é um prazer a que me dedico no campo pessoal e profissional”, completa.
Em um evento promovido pelo LIDE, PH apresentou suas ideias e conheceu a WHF e sua força jovem em direção de promover a transformação digital nas empresas.
“A WHF, em função de seu perfil de boutique e modelo de atuação, tem uma considerável vantagem competitiva em relação às grandes consultorias por proporcionar agilidade, flexibilidade e competências adequadas à nova realidade e dinâmica dos negócios. Além disso, a empresa atende também a grandes centros como São Paulo, Belo Horizonte e outras regiões, possuindo uma carteira de clientes que são verdadeiras plataformas de crescimento. Essa é uma convergência incrível”, ressalta Oliveira.
Nesta conversa com o executivo e novo sócio da WHF, ele fala sobre suas perspectivas pessoais, cenários e tendências pós-pandemia e como a associação representa um salto qualitativo em sua trajetória pessoal e profissional.
O que te motivou a se associar a WHF?
Depois de tanto tempo trabalhando como executivo em empresas de médio e grande porte, chega uma fase da vida em que você passa a querer um propósito mais pessoal do que empresarial. Eu tenho 57 anos, estou no pico da minha experiência, com energia e tenho mais um período concreto de vida útil profissional. Assim, decidi que estava na hora de um projeto pessoal, que estava mais próximo de mim e que permite sentir o impacto das realizações que estão ocorrendo.
Como foi essa fase de transição?
Há três anos tomei a decisão de planejar essa mudança na carreira. Até que em março do ano passado decidi concretizar essa decisão. Inicialmente, pensei em um período sabático com a programação de duas viagens longas. Uma seria para a região da Patagônia, entre o Chile e Argentina, para a realização de um documentário, e a outra seria um tour pela Europa e Estados Unidos para a participação em eventos sobre inovação e cidades inteligentes, que são temas que me atraem muito. No entanto, veio a pandemia e mudou toda programação.
Essas atividades previstas inicialmente para o seu período sabático fazem parte de seus hobbies?
Eu sou encantado por essas atividades e algumas são hobbies. Eu tenho vários hobbies e prático todos eles. Um é deles é estudar geração de renda no pós-pandemia e estudar “smart cities” [cidades inteligentes] porque eu acredito que o futuro está nas pequenas e médias cidades. Por isso, estudo o comportamento e as tendências de desenvolvimento das pequenas e médias cidades. Esses são os dois hobbies que estão entre o profissional e o pessoal. Eu gosto muito de trilhas, por isso, o gosto pela Patagônia, fotografia, ciclismo, pescaria e outro que não é comum: pilotar drones.
Pilotar drones é pouco comum. Isso te auxilia nas outras atividades?
É por conta da fotografia. Não fico bisbilhotando ambientes, mas o drone desenvolve a habilidade de uma visão panorâmica e da visão tridimensional. Esses aparelhos, como são de longo alcance, você não pilota olhando para o drone, você pilota olhando uma tela como se você estivesse dentro do aparelho e isso desenvolve um senso tridimensional que acaba extrapolando para os negócios. É como andar de bicicleta. Em uma bicicleta ergonômica, você está seguro e não exercita o equilíbrio, enquanto em uma normal você presta atenção, exercita o equilíbrio e uma série de outros músculos do corpo. Pilotar drone também provoca essa reação.
E como surgiu a WHF nessa trajetória de mudanças?
Nesse período veio a pandemia e mudou toda minha programação. Então, voltei para o mundo dos negócios, onde tinha a ideia de empreender e comecei a estruturar alguns projetos e pesquisar algumas empresas. Eu conheci a WHF durante a participação em um evento em Ribeirão Preto sobre cidades inteligentes. O Fabricio [CEO da WHF] veio conversar comigo, foi iniciada uma aproximação, despertando o interesse, a oportunidade e ao conhecer a WHF notei que a empresa está alinhada com as grandes mudanças da economia digital, que serão irreversíveis.
Fabrício Gimenes e Paulo Henrique de Oliveira, da WHF. (Foto: Divulgação)
E como essa oportunidade se encaixou em sua nova trajetória profissional e pessoal?
Eu aprendi a fazer um exercício na vida, que é muito rico, onde costumo olhar para minha carreira e ver quais foram os momentos em que tive algum salto qualitativo, aquela situação que foi uma virada significativa. Eu tive dois ou três que me mudaram de estágio. E sinto que a WHF seja um desses momentos, talvez o definitivo, porque vou somar toda experiência acumulada em prol de um objetivo muito nobre que é realizar um negócio próprio. Então é um “blend” de objetivos profissionais com propósitos pessoais.
E quais são as perspectivas em relação a WHF?
A WHF é uma empresa que está em um estágio de crescimento e tem as competências fundamentais para o sucesso. Ela não deixa nada a dever para uma grande empresa em termos de capacidade. Por ser uma boutique altamente especializada, ela tem um tamanho que permite agilidade nas decisões e na entrega dos projetos. Nos próximos dois anos, nosso objetivo é em relevância e em se posicionar como uma das cinco empresas de referência em nossa área de atuação, consolidando nossa presença no âmbito nacional. E será um processo natural porque a empresa atende também a grandes centros como São Paulo, Belo Horizonte e outras regiões, possuindo uma carteira de clientes que são verdadeiras plataformas de crescimento.
O que você observa como tendências no cenário pós-pandemia?
Eu vejo três grandes movimentos acontecendo na economia e a WHF tem condições muito propícias para atender esse cenário. O primeiro é a grande quantidade de startups que estão nascendo no interior e a WHF ajuda essas empresas a acelerarem os seus negócios aumentando a presença digital, desenhando a estrutura e os serviços. Essa é a base da pirâmide. No meio da pirâmide estão as empresas já estabelecidas que querem criar unidades de negócio voltadas para esse mundo digital por meio de novos produtos e novos serviços, e isso a WHF também faz. Já no topo da pirâmide estão as grandes organizações que precisam se transformar como empresas para o mundo digital. Esses são os três pilares da WHF: acelerar, estruturar e transformar novos negócios.
Como a WHF se encaixa nessa perspectiva? Quais são as próximas metas?
Está ocorrendo uma transformação cultural e a WHF está preparada para esse movimento. A minha experiência em consultoria global tem muito a colaborar com a capacidade técnica e com a estrutura já existentes. Agora vamos nos consolidar no mercado alavancando projetos de gestão, de estruturação de negócios estratégicos e em networking que será uma convergência perfeita. Estou confiante nas perspectivas, o core da WHF é para onde o mercado está indo. O portfólio disponível é focado no lançamento e na estruturação de novos negócios, oferecendo um serviço altamente especializado na definição e estratégia. Assim, o nosso desafio está na aceleração de negócios, justamente, porque estamos localizados em uma das regiões mais ricas do país. As barreiras geográficas se extinguiram na área de serviços de consultoria e o que favorece a WHF é o diferencial competitivo de possuir o conhecimento das questões culturais e da economia local. A minha dedicação nessa nova etapa será a construção de novos negócios alinhados com a nova economia no pós-pandemia, com essa economia digital que sofreu um processo de transformação irreversível. As pessoas estão se organizando em comunidades de interesse e as empresas vão passar a se conectar dessa forma. É preciso Re- conhecer o cliente nesta nova economia baseada na transformação dos serviços para esse mundo digital, de forma líquida e fluida, criando negócios inovadores e transformando culturas. Desta forma, seremos uma das principais referências nesse segmento.