Cenário econômico, panorama político e do desenvolvimento pautam painéis do Fórum Empresarial LIDE

Segundo dia de evento reúne empresários, políticos e especialistas. (Foto: Gustavo Rampini/LIDE)

Os novos rumos do país no cenário político e econômico pós-pandemia seguem pautando o segundo dia do 20º Fórum Empresarial LIDE. Reunindo grandes autoridades, o evento respeita todos os protocolos sanitários previstos no Estado, incluindo testes da equipe de organização, apresentação do comprovante de vacinação dos participantes, uso obrigatório de máscara e álcool gel.

A abertura dos debates teve a participação do prefeito da cidade de São Paulo, Ricardo Nunes, e do secretário de Desenvolvimento Regional do Estado de São Paulo, Marco Vinholi. Entre as novidades e obras que estão sendo realizadas na cidade, Nunes focou seu discurso na importância da vacina.

“Como discutir empreendedorismo, economia e empresas sem falar de vacina? É ela que está diretamente ligada à retomada econômica. Tivemos recorde de abertura de empresas no primeiro semestre deste ano e a recuperação de todos os postos de trabalho formais que haviam sido fechados em 2020. São Paulo se tornou a capital da vacina e durante a pandemia enfrentamos algo que custa muito caro para nós, políticos: a popularidade”, destacou.

Vinholi pontuou sobre o novo normal vivido na política e na sociedade. “Estamos vendo que ações em conjunto funcionam muito melhor que ações isoladas. Estamos tendo a percepção da importância da integração e do respeito aos valores democráticos”.

Senior partner no BTG Pactual, André Esteves. (Foto: Gustavo Rampini/LIDE)

Economia: desafios e oportunidades

Com o tema "Cenário econômico brasileiro, desafios e oportunidades", o primeiro painel do segundo dia teve a participação do secretário da Fazenda e Planejamento do Estado de São Paulo, Henrique Meirelles, do senior partner no BTG Pactual, André Esteves, do presidente da Vibra Energia, Wilson Ferreira Jr, e moderação do membro do Comitê de Gestão do LIDE, Roberto Giannetti da Fonseca e do jornalista William Waack.

Meirelles avaliou o atual cenário econômico e destacou a importância de investimentos direcionados. “Os mercados antecipam o que vai acontecer à frente, essa é a função fundamental dele: entender as consequências de curto e longo prazo. E é essencial que esses desdobramentos sempre respeitem os fundamentos da economia”.

Secretário da Fazenda e Planejamento do Estado de São Paulo, Henrique Meirelles. (Foto: Gustavo Rampini/LIDE)

Para ele, algumas oportunidades devem ser abraçadas para que o Brasil possa crescer mais. “Esse é o caso da reforma administrativa. Também são fundamentais os investimentos em educação, infraestrutura e complexidade tributária”.

Questionado pelo jornalista William Waack, Meirelles avaliou, ainda, que o setor de serviços deve crescer especialmente nos próximos anos, já que é o que mais reage - e evolui - com o avanço da vacinação.

Wilson Ferreira Jr., presidente da Vibra Energia. (Foto: Gustavo Rampini/LIDE)

“O Brasil é o único país que pode chegar no mundo e falar: ‘olha, 80% da eletricidade que a gente produz é com energia renovável’. O mundo faz isso só com 20%. O mundo quer se transformar num Brasil e o Brasil tem essa possibilidade”. 

A mola propulsora do desenvolvimento

No final da manhã, o segundo painel trouxe o tema “Estados como propulsores do desenvolvimento do Brasil”, com participação do governador do Estado do Espírito Santo, Renato Casagrande, e mediação de Roberto Giannetti da Fonseca e William Waack.

Casagrande frisou pontos de destaque de seu Estado, como a baixa mortalidade infantil e o melhor desempenho do Ensino Médio no período pré-pandemia e os investimentos em educação e inovação.

“Nosso estado tem desafios, como na área de segurança pública, por exemplo. Temos uma caminhada para fazer e estamos fazendo. E tudo isso compõe um ambiente de negócios, e o objetivo é atrair investidores para atender determinadas demandas que são consideradas prioridades: educação e saúde. Se o Brasil acelerar o passo, nós vamos com muito mais velocidade”, finalizou.

Governador do Estado do Espírito Santo, Renato Casagrande. (Foto: Gustavo Rampini/LIDE)

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